segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Jesus na Bahia

Estavam um carioca, um paulista e um baiano num boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:

- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.

- Tás brincando! - dizem os outros.

- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...

O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta: - Mermão, digo, Senhor, Tu é Jesus Cristo, não é verdade?

- Eu? Que idéia!

- Eu acho que sim. Aí, tu és Jesus Cristo.

-Já disse que não! Mas fale mais baixo.

- Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.

Tanto insiste que o homem lhe diz baixinho: - Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não digas à ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.

- Tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor!

- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu terei que passar a tarde fazendo milagres.

O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.

- Pô, valeu! Ficarei eternamente grato! Agradece, emocionado, o carioca.

- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.

Logo em seguida, chega o paulista...

- Aí meu, o meu amigo disse-me que és Jesus Cristo e que o curaste. Tenho um olho de vidro. Cura-me!

- Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.

O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.

- Ô lôco meu! Obrigado mesmo! - agradece, emocionado, o paulista.

- Vai-te agora embora e não contes a ninguém.

Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando e nada.

Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e, pondo a mão sobre o ombro do baiano, começou a perguntar:
- E tu, não queres que... O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele:
- Aê, meu Rei! Toque em mim não, que eu ainda tenho seis meses de licença médica... não atrapalha...

********************

kibadão do pilândia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente a vontade, mas não abuse em palavrões e xingamentos